especializado em SPHYNX

localizado em Santa Isabel, São Paulo/Brasil. Registro no livro de origens Fife (www.fifebrasil.com.br), membro registrado no WCF (Word Cat Federation), associado ao CBG/SP e CGP/PR.

O Sphynx é 2º no ranking do top 10 dos gatos mais inteligentes.

A inteligência dos gatos traduz-se na sua capacidade de aprender coisas novas e de se adaptar ao seu ambiente. Cada felino é único e tem seu próprio caráter, mas, às vezes, algumas raças são mais inclinadas do que outras a serem inteligentes.

O Sphynx não é fruto de manipulações genéticas. O gene responsável pela sua nudez é a « alopécia hereditária » e é recessivo. No ano de 1966, em Ontário, no Canadá, uma gata deu à luz, em uma ninhada, um gato totalmente nu. 


Na ninhada seguinte, voltou a acontecer o mesmo, então, esses gatos deram origem a uma nova raça, que passou a ser chamada de Moon’s Cats (Gatos da Lua), em seguida, de Canadian Naked ou Canadense Nu, e, finalmente, com o nome que tem atualmente: SPHYNX.


Muitas criações por todo o mundo começam a trabalhar na nova raça para tentar fixar os caracteres e fazem cruzamentos sucessivos com outras raças. Em 1970, a Cat Fanciers’ Association (CFA) concedeu um estatuto provisório de raça ao Canadense Nu.


O Sphynx, como o conhecemos hoje em dia, nasceu em 1975, quando os agricultores Milt e Ethelyn Pearson descobriram um gatinho sem pelo numa ninhada de Jezabelle, sua gata, que tinha um pelo absolutamente normal.


Esse gatinho, curiosamente chamado Epidermis (epiderme), juntou-se a outro gatinho sem pelo, chamado Dermis (derme). Os dois foram vendidos a uma criadora do Oregon, Kim Mueske, que os usou para fazer nascer a nova raça.


No Minnesota, Georgina Gattenby também trabalhou a linha dos Pearson, usando gatos vermelhos para fortalecer a mistura de genes. Essa linha mostrou-se muito saudável.


O nome Sphynx (esfinge) foi escolhido pela semelhança com a grande esfinge de Gizé, Egito. Em 1978, a criadora canadiana Shirley Smith ficou com um gatinho sem pelo chamado Bambi, que neutralizou e manteve como animal de companhia. A mãe de Bambi deu à luz mais dois gatinhos sem pelo que foram enviados, em 1983, a um holandês.


O doutor Hernandez criou os dois gatinhos, Punkie e Paloma, e os juntou a um Devon Rex. A sua descendência, em conjunto com os descendentes dos gatos dos Pearson, foram a fundação da raça Sphynx.


Os criadores, entretanto, descobriram que, embora o gene «sem pelo» fosse recessivo para com o gene do pelo curto, mostrava-se dominante perante o gene do pelo dos Devon Rex, o que fez aumentar o número de membros da nova raça.


Em fevereiro de 1998, o registo do Sphynx foi aceito pela CFA, o que potenciou o desenvolvimento da raça. Em 2000, 120 Sphynx estavam inscritos na associação, o que lhes garantiu o 33º lugar em 40 raças reconhecidas.

O Sphynx é um gato de corpo musculoso, de aparência fina, mas de ossatura forte, cabeça angulosa de forma triangular, com a fronte plana e com rugas e maçãs do rosto bem salientes. 

 

Apresenta nariz largo, curto e com stop bem definido; olhos grandes em forma de limão, um pouco oblíquos, bem espaçados, e com um olhar muito expressivo. Todas as cores são admitidas. 

 

Possui orelhas grandes — quanto maiores, melhor — bem afastadas e largas na base, com as bordas arredondadas. Suas patas devem ser longas, finas e musculosas, com os pés ovais de dedos longos, com almofadas bem espessas.

 

Sua pele deve ser o mais nua possível, com uma textura que lembra a camurça ou a pele do pêssego, quente ao toque e muito agradável de acariciar, deve conservar rugas no pescoço, peito e patas. Só são admitidos pelos na base das orelhas, nariz, ponta da cauda e testículos.

 

Todas as cores e padrões são admitidos. Seu ventre é cheio e redondo, como depois de uma refeição farta. Possui cauda longa e afilada. A temperatura do corpo é em torno de 39ºC (a do ser humano é de 36ºC), dando a impressão de que estão com febre. 

 

Por não possuir pelos, essa raça é muito procurada por pessoas desinformadas, que acham que pelos provocam alergia, quando, na realidade, o fator causador se encontra nas descamações da pele dos animais. Portanto, deve-se deixar claro que essa raça não é hipoalergênica.

O Sphynx é um gato muito afetuoso, até possessivo, muito agarrado ao seu tutor, tipo chiclete no sapato, gosta muito de ser mimado. É um gato vivo e sociável, inteligente, enérgico, brincalhão e nunca agressivo.

 

É capaz de se adaptar ao novo lar com muita tranquilidade. Quando o tutor chega à casa, procura imediatamente a sua companhia e o recebe com grandes demonstrações de carinho e muita brincadeira.

 

O comportamento desses animais é admirável e eles se dedicam aos tutores até o fim de suas vidas.

 

De acordo com o standard francês, o Sphynx é macaco, cão, criança e gato misturados. Ou seja, gostam de acrobacias, são leais e seguem os humanos para todo o lado, de cauda levantada e felizes da vida, estão sempre a pedir atenção por parte dos donos e, finalmente, são gatos.

O Sphynx, como todos os gatos, é capaz de fazer a sua própria higiene, mas, devido às suas características, necessita de alguns cuidados extras.


Como a sua pele, por falta de pelo, não elimina a gordura, deve ser limpo diariamente com uma toalha úmida. Deve-se observar que loções adstringentes limpam de fato a oleosidade da pele, mas, sem o devido cuidado, pode haver o ressecamento da pele do animal gerando uma escamação anormal.


Banhos devem ser realizados uma vez por semana, com xampu neutro. Esse procedimento, além de tonificar e facilitar a circulação, evita problemas de pele (dermatoses).


É preciso ter cuidado com o sol direto, pois a sua pele como é nua e bronzeia com muita facilidade, pode sofrer queimaduras solares. 


Porém, não é recomendado passar protetor solar e nem hidratantes nos animais. Os protetores e hidratantes são, em sua maioria, gordurosos, assim, a oleosidade da pele pode aumentar visivelmente se forem adotados esses cuidados.


Os canais lacrimais devem ser limpos com soro fisiológico, pois produzem uma geleia acastanhada. Já as orelhas devem ser limpas uma vez por semana, pois criam um cerúmen. Deve-se limpar, também, as patas, assim como as almofadas, retirando corpos estranhos, e, cortar regularmente as unhas com alicates próprios.